[caption id="attachment_331614" align="aligncenter" width="490" caption="Ciro já disse que uma aliança com Fernando Haddad, cotado para substituir Lula, seria a reedição do Dream Team do basquete americano"]
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[fotografo]Ricardo Stuckert/Instituto Lula[/fotografo][/caption]
O pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, pediu autorização para visitar o ex-presidente Lula nas dependências da Polícia Federal em Curitiba. O pedido também inclui o presidente do partido, Carlos Lupi, e o líder da bancada na Câmara,
André Figueiredo (CE). Além de ressaltar que receber visita é um direito inalienável do condenado, eles alegam que são amigos de Lula e não oferecem risco ao funcionamento da PF.
Embora tenha dito que o ex-presidente foi condenado de maneira injusta, Ciro não participou dos atos de apoio a Lula no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, diferentemente dos pré-candidatos Manuela D´Ávila (PCdoB) e
Guilherme Boulos (Psol), que acabaram sendo homenageados pelo petista em palanque.
A ausência de Ciro, que estava fora do país, aumentou a resistência no PT a uma eventual aliança eleitoral entre os dois partidos. Ciro, Lupi e Figueiredo argumentam que seu pedido de visita é diferente do apresentado pelos governadores do Nordeste, que tentaram, em bloco, se encontrar com o presidente nesta semana.
O pedido deles foi negado pela juíza Carolina Moura Lebbos. Segundo ela, não há fundamento para a flexibilização do regime geral de visitas próprio à carceragem da Polícia Federal. De acordo com Carolina, não pode haver privilégios a Lula quanto a visitas "a fim de não inviabilizar o adequado funcionamento da repartição pública, também não se justificando novos privilégios em relação aos demais condenados".
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