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Congresso em Foco
01/12/2017 | Atualizado às 17h57
Entidades afirmam que apesar de suspenderem a greve, se manterão "mobilizadas e em estado de alerta de greve"
<< Centrais protestam contra nova lei trabalhista; CUT diverge e faz ato separado em BrasíliaA expectativa do governo era a de que a reforma fosse levada à votação no plenário da Câmara na próxima semana. No entanto, com a baixa adesão do apoio de parlamentares ao texto, os governistas jogaram a proposta para a segunda semana de dezembro. Ontem (quinta-feira, 30), presidente da Câmara reconheceu que o governo está longe dos 308 votos necessários para aprovar o texto. A análise é que caso a proposta fique para 2018, a situação fique ainda pior, já que, de olho nas eleições que serão realizadas em outubro de 2018, os parlamentares acabam não querendo se comprometer com propostas impopulares. Ainda centrando esforços pela aprovação, o presidente Michel Temer vai reunir ministros e líderes de partidos neste domingo (3) para fazer um raio-x de quem está do lado do governo na votação da reforma da Previdência na Câmara. O encontro, marcado para a tarde - ainda sem horário definido -, será na casa de Rodrigo Maia.
<< Servidores contra-atacam governo e barram campanha da Previdência; leia a liminarLeia a nota da Conlutas: Hoje fomos surpreendidos com a desmarcação da Greve Nacional assinada pela cúpula de seis centrais sindicais (CUT, Força Sindical, CTB*, UGT, NCST e CSB). Isto, sem consulta prévia à CSP-Conlutas e sem consulta à suas próprias bases nos estados e nos sindicatos. Resolveram desmarcar por telefone a Greve Nacional convocada para o dia 5 de dezembro. Isto acontece exatamente no momento em que o governo Temer está com dificuldade em conseguir o número de votos necessários para a aprovação do fim da aposentadoria dos trabalhadores brasileiros. Acontece no momento em que na base aumenta a disposição em realizar a Greve Nacional e manifestações para derrotar definitivamente a Reforma da Previdência. Este recuo é um grave erro e ajuda somente ao governo Temer. Não conta com o apoio da CSP-Conlutas! Este recuo significa abrir mão de uma ferramenta fundamental, que é a Greve Nacional, uma grande oportunidade de, pela ação direta, enterrarmos de vez essa reforma que acaba com a nossa aposentadoria e vem sendo articulada a base da compra de votos por um governo e um Congresso Nacional corruptos a serviço da burguesia desse país. A CSP-Conlutas chama a todos os sindicatos e organizações de base a se manterem mobilizados e realizarem assembléias, protestos e manifestações, a manterem a pressão sobre os deputados nas casas e aeroportos. Não vamos baixar a guarda! O governo recuou apenas por uma semana, e se for colocar em votação a reforma, chamamos a todos os sindicatos e organizações a paralisarem o país imediatamente. Só a luta unificada e uma Greve Geral podem derrotar o governo Temer e esse congresso de corruptos! Se quiserem votar, o Brasil vai parar! Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas
<< Reforma da Previdência: governo tenta convencer aliados em reunião neste domingo
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