[caption id="attachment_143471" align="alignleft" width="286" caption="Rachel disse que era compreensível a ação de "justiceiros" no Rio por causa da omissão do poder público"]

[fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]Pressionado por parlamentares e pela ameaça de perder mais de R$ 150 milhões em verbas publicitárias do governo federal, o SBT decidiu retirar - ao menos temporariamente - a âncora e comentarista Rachel Sheherazade do ar, segundo a
coluna Ooops!, do UOL.
A versão oficial da emissora é de que a jornalista está em férias, mas, de acordo com a coluna, isso não é verdade. Rachel já havia tirado suas férias em janeiro, quando viajou para a França.
Em edição do telejornal "SBT Brasil" em fevereiro último, Rachel disse que era "compreensível" a ação dos chamados "justiceiros" que acorrentaram um suposto infrator a um poste, no Rio de Janeiro (RJ). Por conta disso, ela e a emissora viraram alvos de representações protocoladas pela deputada federal
Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e por cidadãos comuns no Ministério Público.
Oficialmente, segundo a coluna, o SBT informou que ela voltará ao trabalho no próximo dia 14 de abril. No entanto, no final de março, a própria jornalista comentou que seus dias na TV "estão contados", segundo o colunista Ricardo Feltrin.
Pedidos
Jandira Feghali pediu a
abertura de inquérito contra Rachel Sheherazade e o SBT, por apologia e incitação ao crime, à tortura e ao linchamento, e a
suspensão da verba publicitária oficial da TV durante as investigações.
Na última semana, o
Congresso em Foco informou que o Ministério Público Federal (MPF) mandou as representações para o Ministério Público do Estado de São Paulo para condução do caso na esfera criminal.
Já o pedido referente à suspensão de verba publicitária do governo federal para o SBT está sob análise na divisão cível do MPF-SP, segundo a assessoria do órgão.
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