[caption id="attachment_175242" align="alignright" width="285" caption="Dilma participou de carreata em Uberaba e depois seguiu para o Rio"]

[fotografo]Ichiro Guerra/Divulgação[fotografo][/caption]Candidata à reeleição, a presidenta Dilma Rousseff voltou a criticar os oito anos de governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Tanto em Uberaba (MG) quanto em Duque de Caxias (RJ), a petista afirmou que não é possível deixar o país "voltar para trás", referência à crise econômica que abateu o segundo governo tucano, entre 1999 e 2002.
"Nós sabemos quem é que no passado conseguiu bater o recorde de desemprego. Em 2002, só ganhamos da Índia, que desempregou 41 milhões. Naquele ano foram desempregados 11 milhões de brasileiros. Está em jogo o salário mínimo, que o candidato deles a ministro da Fazenda acha alto demais. Nós não vamos admitir, nem permitir que o Brasil volte pra trás em suas conquistas", afirmou Dilma em Uberaba.
Ao citar o "candidato deles a ministro da Fazenda", Dilma cumpre a tática da campanha de atingir
Aécio Neves (PSDB) por meio de Armínio Fraga. Ex-presidente do Banco Central no segundo mandato de FHC, Armínio foi indicado por Aécio para ocupar a pasta. Desde então, os petistas têm atacado a escolha. Declarações dele sobre o papel dos bancos públicos e o valor do salário mínimo aparecem com frequência nas peças publicitárias do partido.
Mais tarde, em coletiva em Duque de Caxias, Dilma retomou o tema. Ao ser questionada sobre qual seria sua mensagem aos eleitores indecisos - de acordo com o
Datafolha são 4% -, ela afirmou que sua prioridade (e dos oito anos anteriores de Lula) eram as pessoas. "Todo o governo (...) teve como centro a melhoria da vida das pessoas", disse.
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