[caption id="attachment_165769" align="alignleft" width="285" caption="Valores declarados pelo PSB incluem despesas e receitas de Eduardo Campos e Marina "]
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[fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]A campanha de Marina Silva (PSB) à Presidência da República fará uma retificação na prestação de contas final da candidata para incluir as despesas com a utilização do jato Cessna pelo ex-presidenciável Eduardo Campos. O advogado do partido, Ricardo Penteado, declarou ao jornal
O Globo que o valor da doação não foi quantificado porque a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ainda não informou o número de horas de voo do avião, que caiu no dia 13 de agosto,
matando Eduardo e outras seis pessoas.
Segundo ele, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi informado da utilização da aeronave por meio de uma nota de esclarecimento. Na retificação, de acordo com o advogado, constará que o jato foi doado à campanha. Cobrado por adversários durante a disputa eleitoral sobre a origem do Cessna, o PSB havia dito que incluiria o avião na prestação final de contas.
Marina declarou à Justiça eleitoral ter arrecadado e gastado R$ 62 milhões. O prazo para a prestação final de contas dos candidatos que participaram do primeiro turno acabou ontem (4). Os recursos também incluem o período em que a candidatura do PSB era encabeçada por Eduardo Campos. A maior parte da arrecadação veio do diretório nacional e do comitê da campanha da candidata. A ex-senadora ficou na terceira colocação com 22 milhões de votos. A presidente reeleita, Dilma Rousseff (PT), o tucano
Aécio Neves e os candidatos a governador que participaram do segundo turno têm prazo maior para prestar contas.
Além de Eduardo Campos, morreram no acidente ocorrido na cidade de Santos (SP) o ex-deputado Pedro Valadares, o assessor de imprensa Carlos Augusto Percol, o cinegrafista Marcelo Lira, o fotógrafo Alexandre Severo e os pilotos Marcos Martins e Geraldo da Cunha.
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