[caption id="attachment_178433" align="alignright" width="285" caption="Marta retomou as atividades de senadora nesta terça-feira"]

[fotografo]Antônio Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]A senadora Marta Suplicy (PT-SP) rejeitou nesta terça-feira (18) comentar sua saída do Ministério da Cultura na semana passada. Em 11 de novembro, ela protocolou a
carta de demissão na Casa Civil fazendo um balanço da sua passagem pela pasta e ainda desejou que a presidenta Dilma Rousseff seja "iluminada" na formação do próximo ministério, em especial a área economômica.
"Gente, isso é página virada, vocês acham que eu vou ficar falando disso? Estou entrando no Senado para exercer meu mandato e não vou ficar falando dessas coisas", afirmou a petista ao chegar na Casa na manhã de hoje. Sua saída precipitou um movimento, articulado pelo titular da Casa Civil, Aloizio Mercadante, de os ministros entregarem cartas colocando os cargos à disposição de Dilma assim que ela voltasse ao país depois da reunião da cúpula do G20, na Austrália.
Na carta entregue, Marta disse ser preciso uma equipe "independente, experiente e comprovada" para compor o Ministério da Fazenda. Uma das críticas feitas a Dilma é a falta de independência da pasta na condução das políticas econômicas do país. Ainda reclamou da falta de destinação de verbas para a Cultura. "Em meio a inúmeras demandas e carências orçamentárias do Ministério da Cultura, focamos nosso trabalho em valores que nos são preciosos: inclusão da população na produção de cultura e ampliação do acesso aos bens culturais", afirmou.
De acordo com sua assessoria, Marta deve fazer um pronunciamento na tarde de hoje na tribuna do Senado. O tema não foi informado.
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