[caption id="attachment_184969" align="alignleft" width="285" caption="Ministro do Planejamento defendeu a edição das medidas provisórias no início do mês"]

[fotografo]Marcelo Camargo/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, disse hoje (29) acreditar que as medidas propostas para direitos trabalhistas estão na medida correta e que o assunto será discutido com as centrais sindicais e o Congresso Nacional. "Vamos defender as medidas em todos os espaços. O tamanho delas é o que consideramos correto", ressaltou, após reunião com empresários da Federação das Indústrias do Estado de São paulo (Fiesp).
No fim do ano passado, o governo anunciou as medidas provisórias (MP) 664 e 665, que
alteram regras sobre pensão, auxílio-doença e seguro-desemprego. Barbosa explicou que o grupo de trabalho interministerial, criado pelo governo para acompanhar os gastos públicos e formalizado hoje, servirá para auxiliar os ministérios a atravessarem 2015, considerado período de forte restrição fiscal, e para começar a preparação do Planejamento Plurianual.
"O grupo discutirá a situação orçamentária de cada ministério para este ano e como poderão se adaptar ao contingenciamento, se houver. E tudo indica que haverá. Mas também debaterá a racionalização dos programas de ações públicas para os próximos quatro anos".
Presidente da Fiesp, Paulo Skaf enfatizou que a entidade mostrou a preocupação com a indústria de transformação e que não há como pensar em qualquer aumento tributário. "O ajuste fiscal tem de ser feito muito mais na redução de despesas. O ministro deixou claro que os planos são esses".
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