[caption id="attachment_185281" align="alignleft" width="340" caption="Planalto não tem conseguido conter avanço de Cunha"]

[fotografo]Valter Campanato/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Ministros e até governadores do PT entraram em campo nesta semana para tentar convencer membros da base aliada a votar em
Arlindo Chinaglia (PT-SP), com o objetivo de impedir a eleição do candidato do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), à Presidência da Câmara. Tido como favorito na disputa, Cunha acredita ter chegado a uma composição insuperável, ontem (sábado, 31), ao receber o apoio formal do bloco PP-Pros, no que calcula a adesão de mais de 200 votos.
No entanto, a ofensiva governista parece não dar resultado. Com o arco de adesões recebidas de partidos da base e de parte da oposição, Cunha tem grandes chances de ser eleito hoje (domingo, 1º), mesmo se o pleito tiver segundo turno. Em público, agentes do governo dizem que a situação de Chinaglia melhorou, mas, nos bastidores, alguns já "jogaram a toalha" e reconhecem a força da candidatura Cunha, informa reportagem do jornal
O Estado de S. Paulo.
O consenso geral no governo é que Cunha, uma vez eleito, dará muito trabalho para os planos da presidenta Dilma Rousseff em termos de pauta legislativa. "Terminada a eleição, vamos lamber as feridas e tentar unificar a base aliada do governo", declarou ao jornal paulista o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas. "Terremoto é sempre no dia do acontecimento. Depois que acontece, fazer o quê?", indagou outro ministro,
Jaques Wagner (Defesa), que passou os últimos dias na articulação da campanha do colega petista.
Jaques Wagner procurou o vice-presidente da República, Michel Temer, para ajudar o governo a reduzir a tensão entre petistas e peemedebistas. O ministro chegou a cobrar a retomada do antigo acordo entre PT e PMDB que estipulada um rodízio entre as legendas no comando da Câmara. Presidente licenciado do PMDB, Temer admitiu que não pode ajudar muito para reduzir o desgaste na base aliada.
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