[caption id="attachment_188480" align="alignright" width="340" caption="Anúncio da ida do ministro foi feito pelo presidente da Câmara"]
Cid Gomes" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2015/03/Cid-Gomes.jpg" alt="" width="340" height="270" />[fotografo]Elza Fiúza/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou que o ministro da Educação,
Cid Gomes, vai ao Plenário na quarta-feira (11), às 15 horas, para explicar declaração em que se referiu a deputados como "achacadores". A convocação do ministro foi aprovada ontem. Se ele não vier, pode sofrer processo por crime de responsabilidade.
Durante visita à Universidade Federal do Pará,
Cid Gomes teria dado a seguinte declaração: "Tem lá [no Congresso] uns 400 deputados, 300 deputados que, quanto pior, melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas".
O pedido de convocação foi apresentado pelo DEM. Para o líder do partido, deputado
Mendonça Filho (PE), o ministro tem de vir ao Congresso para apontar quem seriam os "achacadores" a que se referiu. Caso contrário, ofende todos os parlamentares. "Ele tem de dizer ao Brasil quem achacou, de que forma isso aconteceu e em que circunstâncias", disse.
O último ministro convocado para falar no Plenário da Câmara foi Antônio Cabrera, titular da pasta da Agricultura em 1991. Ele falou sobre os efeitos do Plano Collor 2 no setor rural.
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