[caption id="attachment_188550" align="alignleft" width="300" caption="Azul e
Vermelho: trégua contra turbilhão de más notícias"]

[fotografo]Pedro França/Agência Senado[/fotografo][/caption]A gestão Dilma Rousseff começa a considerar a hipótese de resolver a "deterioração do quadro político" com um pacto nacional que inclua o PSDB, principal partido de oposição ao petismo. A ideia surge em meio à avalanche de inquéritos contra políticos citados na
Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras, e diante de uma parceria "capenga" entre PT e PMDB, como classificou o presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), com o agravante da crise econômica que obriga o governo a tomar medidas impopulares.
A informação é da colunista Mônica Bergamo, na edição desta sexta-feira (6) do jornal
Folha de S.Paulo. Dirigentes e ex-ministros do PT já discutem a trégua para fugir do conjunto de problemas.
O "empurrão" no acordo suprapartidário teria o patrocínio de setores empresariais e financeiros "com pânico da recessão", diz Mônica Bergamo, com a informação de que apenas o setor de máquinas e equipamentos estima uma demissão em massa de cerca de 30 mil em 2015. Além do setor produtivo, as próprias lideranças políticas acometidas pela crise estariam empenhadas em mudar o quadro.
A colunista lembra ainda que, nesta semana, uma mobilização de milhares de professores em greve foram às ruas protestar contra o governador do Paraná,
Beto Richa, do PSDB. Outro exemplo foi a recente onda de bloqueios de estradas em diversos estados do país, por parte de caminhoneiros insatisfeitos com o aumento do preço do diesel e do valor do frete. A situação levou a presidenta Dilma a sancionar na segunda-feira (2), sem vetos, a
Lei dos Caminhoneiros.
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