[caption id="attachment_190095" align="alignright" width="285" caption="Todas as ações contra a corrupção têm de passar pelo Congresso, diz Renan "]
Renan Calheiros" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2015/03/Renan-Calheiros11.jpg" alt="" width="285" height="270" />[fotografo]Jefferson Rudy/Agência Senado[/fotografo][/caption]Os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e das Relações Institucionais, Pepe Vargas, apresentaram nesta terça-feira (17) ao presidente do Senado,
Renan Calheiros, as medidas de combate à corrupção que devem ser anunciadas pela presidente Dilma Rousseff na quarta-feira. Cardozo não quis adiantar o teor das propostas, mas disse que elas estão de acordo com os compromissos da presidente da República durante a campanha presidencial.
Renan deixou claro que todas as propostas de combate à corrupção e ao desvio de dinheiro público serão estudadas. Lembrou que logo após as manifestações de junho de 2013 o Senado votou projetos com o mesmo objetivo e fará isso de novo "com satisfação".
- Vamos estudar todas as propostas que vierem na linha do combate à corrupção e desvio do dinheiro público. Eu acho importante que sejam aprovados. Nós precisamos passar por esse estágio no Brasil. O importante é que nós estejamos permanentemente conversando para que esse calendário seja cada vez menor e nós possamos dar essa resposta à população - disse Renan.
O ministro da Justiça declarou ainda que o Congresso Nacional tem total autonomia para definir o ritmo de votações do pacote anticorrupção.
- O governo cumprirá o seu papel encaminhando as propostas e dialogando com todos os setores para que novas propostas possam ser apresentadas e formuladas. Hoje mesmo a Ordem dos Advogados do Brasil apresentou um conjunto delas. Boa parte foi incorporada às iniciativas do governo e outras serão remetidas a esse processo de amplo diálogo para construirmos uma política de combate efetivo, real e cada vez maior à corrupção e à impunidade -esclareceu Cardozo.
José Eduardo Cardozo também ressaltou a aproximação do Executivo com o Parlamento. Disse que o diálogo é muito importante neste momento e as conversas devem ser com todas as forças políticas do Congresso Nacional, bem como com a sociedade.
- A partir de amanhã, quando essas medidas forem lançadas haverá uma perspectiva de diálogo e a continuidade disso. As medidas de corrupção não se encerram nestas. Elas devem abarcar outras propostas e iniciativas e por isso nós vamos conversar com todas as forças políticas, porque acredito que todos os brasileiros e brasileiras querem enfrentar com firmeza, coragem e determinação o problema da corrupção - declarou o ministro da Justiça.
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