[caption id="attachment_226321" align="alignleft" width="340" caption="Pecuarista pode ter participado de reforma de sítio, aponta lista da PF"]

[fotografo]Valter Campanato/Agência Brasil[/fotografo][/caption]A Polícia Federal apreendeu documentos no escritório do pecuarista José Carlos Bumlai, em Campo Grande (MS), que reforçam a tese de que ele custeou parte da reforma de sítio usado pelo ex-presidente Lula e alguns de seus parentes em Atibaia (SP). Consta da documentação uma planilha com nomes de fornecedores de Bumlai, amigo do petista, entre eles a empresa Fernandes dos Anjos & Porto Montagens de Estruturas Metálicas, registro vinculado a pagamentos que chagaram a R$ 550 mil. As informações constam de reportagem do jornal
O Globo desta sexta-feira (5).
O jornal lembra que, em depoimento ao Ministério Público de São Paulo, um representante dessa empresa disse ter recebido de Bumlai R$ 40 mil para a execução de reformas no sítio. Investigadores da
Operação Lava Jato agora tentam identificar os responsáveis pelas obras de reforma no local, que está em nome de dois sócios de um dos filhos do ex-presidente, Fernando Bittar e Jonas Suassuna. Segundo reportagem veiculada no
site da revista
Época na última segunda-feira (1º de fevereiro), Lula e familiares visitaram o sítio
111 vezes nos últimos anos.
Ainda de acordo com a reportagem de
O Globo, o documento com a menção à Fernandes dos Anjos foi apreendido em 24 de novembro de 2015, durante a 21ª fase da Lava Jato. Os registros apontam dois pagamentos à empresa - um no valor de R$ 455,3 mil; outro, de R$ 94,6 mil. Não há indicativo de datas relativas aos repasses. Essa lista está anexada a um dos processos de corrupção e lavagem de dinheiro contra Bumlai, acusado de empréstimo forjado firmado em nome do pecuarista no valor de R$ 12 milhões. Segundo as investigações, o objetivo da negociata era assegurar pagamento de propina ao PT por meio de fornecedor da Petrobras.
Confira a íntegra da reportagem
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