[caption id="attachment_230484" align="alignright" width="285" caption="Deputados avaliaram não haver justa causa para seguir processo contra Jean"]

[fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O Conselho de Ética da Câmara arquivou nesta terça-feira (8) a representação contra o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) por unanimidade. Todos os integrantes do órgão seguiram o parecer do deputado Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS), que afirmou "falta de justa causa" para continuar a investigação proposta pelo PSD.
A legenda pedia sanção disciplinar a Wyllys por calúnia e difamação contra o deputado João Rodrigues (PSD-SC) depois de um
bate-boca protagonizado pelos congressistas em 28 de outubro do ano passado, durante sessão plenária que analisava a proposta de revogação do atual Estatuto do Desarmamento.
À época, João Rodrigues falou a Wyllys que ele fazia parte da "escória política", criticando as opiniões do candidato do Psol em relação a drogas e à ideologia de gênero. Jean Wyllys rebateu, ainda em plenário, afirmando que "homens decentes não assistem vídeo pornô em sessão; nem são condenados por improbidade administrativa por roubar dinheiro público como o deputado (Rodrigues) foi". O deputado do Psol disse ainda que "quem não tem moral para representar o povo, é ladrão".
O parecer apresentado por Marchezan afirma que os fatos não configuram atentados ao decoro parlamentar e resultaram de debates acalorados: "Jean Wyllys foi interpelado e respondeu dentro dos procedimentos regimentais". O relator acrescentou que "o trato não foi adequado", mas não é passível de censura, por representar livre manifestação do pensamento de parlamentares que defendem interesses opostos.
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