[caption id="attachment_233062" align="alignleft" width="360" caption="Marina recebeu cerca de 20 milhões de votos em 2014"]

[fotografo]Leo Cabra/MSilva Online[/fotografo][/caption]A ex-senadora Marina Silva (Rede) afirmou em Chicago (EUA) durante uma palestra para estudantes brasileiros que sugeriu que seu partido votasse pela admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Porém, ressaltou que a Rede deverá liberar o voto de seus congressistas na votação do processo no plenário da Câmara.
Convidada especial do evento, que contou também com a participação do juiz
Sergio Moro, Marina disse que as revelações da
Operação Lava Jato tornaram o a saída de Dilma justificável política e juridicamente. "Entendo que não é golpe e que se explicitaram as bases para o impeachment", afirmou. Os quatro deputados da Rede, porém, divergem sobre a saída da presidente.
Mesmo assim, Marina voltou a defender que a chapa - Dilma e Temer - seja cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "O julgamento do TSE é mais legítimo pois ele não é apenas político, mas é baseado em fatos", afirmou. "O melhor é que o TSE devolva aos 200 milhões de brasileiros a possibilidade de outra escolha", defendeu Marina.
Pesquisa
Questionada sobre a pesquisa Datafolha para a corrida presidencial de 2018, onde a ex-senadora
dividiu a liderança com o ex-presidente Lula, Marina disse que "são registros do momento". Segundo ela, os números são um reflexo do que a população não quer, que é inflação alta, corrupção e alta nos juros.
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