[caption id="attachment_241603" align="alignright" width="390" caption="Advogado gaúcho diz que estratégia da oposição tem Lula como alvo central"]

[fotografo]Reprodução Youtube/TV Brasil[/fotografo][/caption]O advogado gaúcho Carlos Araújo disse que a presidenta Dilma Rousseff - com quem teve um relacionamento de 25 anos e uma filha - vai usar todos os recursos possíveis para se opor ao processo de
impeachment, que chamou de golpe. Para Araújo, a reação popular irá crescer se o vice-presidente Michel Temer assumir o governo, caso o Senado aceite o processo e Dilma seja afastada do cargo. O advogado e ex-preso político deu as declarações ontem (3) ao participar do programa
Espaço Público, da
TV Brasil.
"No governo Lula e no primeiro governo Dilma, as elites brasileiras, de modo geral, foram muito beneficiadas, ganharam muito dinheiro. Mas os trabalhadores também. O povo também. A classe média alta ficou de fora - não foi beneficiada nem prejudicada. Mas se sentiu prejudicada ideologicamente, por vários fatores", disse, em entrevista ao programa.
Veja a íntegra da entrevista:
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Carlos Franklin Paixão de Araújo é advogado trabalhista e foi três vezes deputado estadual pelo PDT do Rio Grande do Sul. Ao lado de Dilma, militou contra ditadura militar de 1964. Ele e Dilma são pais da procuradora do Trabalho Paula Rousseff Araújo e avós de Gabriel, 5 anos, e Guilherme, nascido no começo deste ano. Dilma e Araújo mantêm o companheirismo.
Na avaliação de Araújo, o "conformismo" em relação à saída de Dilma tende a desaparecer ao longo das próximas semanas. Para ele, a questão por trás do atual cenário político brasileiro é uma tentativa de impedir uma nova eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. "Se não fosse
2018, não tinha
impeachment, não tinha nada", disse. "Se Lula morresse hoje, se houvesse essa desgraça, não haveria
impeachment".
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