Cardozo vai usar afastamento de Cunha para tentar anular impeachment
Congresso em Foco
05/05/2016 | Atualizado às 10h31
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[caption id="attachment_233394" align="alignright" width="285" caption="AGU pede a anulação do processo de impeachment de Dilma"]
[fotografo]José Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira (5) que a decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, de afastar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara é uma prova que ele usou o cargo e o processo de impeachment da presidente Dilma em benefício próprio.
"Há uma clara evidência de desvio de poder", disse o advogado-geral. Para Cardozo, a decisão "mostra que Cunha agia para obstaculizar a sua própria investigação. Assim como usou o processo de impeachment em benefício próprio". "Ficou evidenciado por uma decisão judicial o que nós temos afirmado há muito tempo", ressaltou.
Cardozo ainda disse que vai encaminhar mais um pedido de anulação do processo de impeachment ao STF.
O ministro falou rapidamente antes de participar da comissão do Senado que discute o impeachment de Dilma, onde ele terá a última oportunidade de defender a presidente antes do colegiado votar o parecer do relator Antônio Anastasia (PSDB-MG) favorável à saída de Dilma.
Mais sobre o impeachment
[fotografo]José Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira (5) que a decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, de afastar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara é uma prova que ele usou o cargo e o processo de impeachment da presidente Dilma em benefício próprio.
"Há uma clara evidência de desvio de poder", disse o advogado-geral. Para Cardozo, a decisão "mostra que Cunha agia para obstaculizar a sua própria investigação. Assim como usou o processo de impeachment em benefício próprio". "Ficou evidenciado por uma decisão judicial o que nós temos afirmado há muito tempo", ressaltou.
Cardozo ainda disse que vai encaminhar mais um pedido de anulação do processo de impeachment ao STF.
O ministro falou rapidamente antes de participar da comissão do Senado que discute o impeachment de Dilma, onde ele terá a última oportunidade de defender a presidente antes do colegiado votar o parecer do relator Antônio Anastasia (PSDB-MG) favorável à saída de Dilma.
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