[caption id="attachment_242129" align="alignright" width="336" caption="Senador vê chance de Dilma com desgaste do governo Temer"]
Lindbergh Farias_Jefferson Rudy/Agência Senado" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2016/05/LF.jpg" alt="" width="336" height="240" />[fotografo]Jefferson Rudy/Agência Senado[/fotografo][/caption]Vice-líder do PT no Senado,
Lindbergh Farias (RJ) é um dos governistas que defendem, diante da consecutivas derrotas da defesa da presidente Dilma Rousseff no Congresso, a alternativa judicial para tentar reverter um processo fadado à deposição presidencial. Para Lindbergh, o que governo classifica como "golpe" só pode ser revertido com tentativas de anulação do processo de impeachment no Supremo Tribunal Federal (STF).
"Há um caminho que é ir ao Supremo em relação ao desvio de finalidade. A gente alega isso desde o começo, que o presidente [afastado da Câmara] Eduardo Cunha recebeu o pedido de impeachment no dia em que a bancada do PT decidiu votar contra ele no Conselho de Ética", disse Lindbergh, lembrando que o próprio STF, por unanimidade, decidiu afastar Cunha do mandato e da função de presidente da Câmara em um voto que aponta desvio de finalidade do peemedebista também para se manter no poder.
Veja a entrevista no vídeo abaixo:
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Hoje (sexta, 6), em uma derrota previsível no Senado, a comissão especial do impeachment aprovou o relatório do senador tucano Antonio Anastasia (MG) pela admissibilidade da denúncia contra Dilma por crime de responsabilidade. O processo segue agora para votação em plenário e será votado na próxima quarta-feira (11), quando a presidente pode ser afastada por até 180 dias caso assim decida a maioria simples dos senadores (metade mais um, com quorum mínimo de 41 presentes).
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