[caption id="attachment_282141" align="aligncenter" width="580" caption="Policiais civis também pararam no estado"]

[fotografo]Tânia Rego/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Os policiais civis do Espírito Santo fazem uma paralisação até meia-noite de hoje (8) em protesto pela morte de um investigador ontem (7) em Colatina, na região norte do estado. O agente foi morto em serviço quanto tentou evitar um assalto.
Entidades da Polícia Civil que reúnem delegados, peritos, investigadores, médicos legistas, peritos criminais e agentes não descartam uma greve por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. O Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo fará uma assembleia amanhã à tarde para deliberar sobre a questão. A categoria apoia o movimento dos policiais militares do estado, que há cinco dias deixaram de fazer o patrulhamento das ruas.
As manifestações dos PMs começaram na sexta-feira (3), quando parentes de policiais, principalmente esposas, se reuniram em frente a 6ª Companhia, no bairro de Feu Rosa, no município da Serra, na Grande Vitória, e bloquearam a saída de viaturas. O grupo reivindica reajuste salarial e o pagamento de auxílio-alimentação, periculosidade, insalubridade e adicional noturno aos policiais.
Os protestos se estenderam para outros batalhões durante o fim de semana e, segundo a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo, atingem todos os quartéis do estado.