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Congresso em Foco
24/03/2017 | Atualizado às 16h55
[caption id="attachment_287621" align="aligncenter" width="430" caption="Michel Platini: "Sociedade está cada vez mais fascista e desumanizadora""][/caption]
O presidente do Conselho de Direitos Humanos do Distrito Federal, Michel Platini, criticou a desigualdade de direitos civis na sociedade e a distância entre o Estado e a população. Uma das principais lideranças do movimento gay na capital do país, Platini vê retrocesso nas discussões sobre o assunto e a ascensão de pensamentos fascistas.
"Não sei o que está acontecendo com a sociedade. Ela está cada vez mais fascista e desumanizadora. Eu tenho direito a constituir família, ele não. Eu posso acessar este espaço, ele não. Há um discurso fast-food de solução de problemas. Beba esta pílula que resolvo todos os seus problemas. Isso não existe", alertou. O militante citou a popularidade do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), um dos principais adversários da causa LGBT, como motivo de preocupação para o movimento.
"As pessoas querem deixar as discussões dos gays para os gays, as discussões dos deficientes físicos para os deficientes físicos. A gente não reconhece os direitos delas. O Judiciário não se comporta da mesma forma com todos e fragiliza as relações", declarou. "A gente ainda luta em um país onde há tantas restrições, onde ainda é preciso lutar pelo direito de estar, pertencer e participar", acrescentou. Para ele, é preciso diminuir a distância entre as pessoas e o Estado. Michel Platini discursou durante os debates do Diálogos Congresso em Foco 2. "A gente precisa de mais humanidade. Construir um processo onde os espaços sejam ofertados de forma igualitária, porque esta sociedade nos causa preocupação", declarou. O presidente do Conselho de Direitos Humanos do Distrito Federal disse que incluiria propostas nesse sentido no conjunto de medidas discutidas pelo Diálogos.Temas
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