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Congresso em Foco
04/04/2017 | Atualizado às 13h10
[caption id="attachment_289082" align="aligncenter" width="538" caption="Gilmar Mendes e o relator da ação, Herman Benjamin"]
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, adiar nesta terça-feira (4) o julgamento da ação movida pelo PSDB que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora das eleições presidenciais de 2014. Durante sessão nesta manhã, a maioria dos ministros aceitou o pedido feito pelos advogados da ex-presidente e garantiram mais cinco dias para as alegações finais da defesa. Não está definido quanto o julgamento será retomado. Isso porque o TSE acolheu outro pedido do advogado Flávio Caetano, defensor de Dilma, para ouvir novas testemunhas. Esse prazo só começará a contar após os depoimentos do ex-ministro Guido Mantega e dos publicitários Mônica Moura e João Santana e André Santana.
A previsão é que a ação seja julgada no final de abril ou início de maio, quando o tribunal deverá ter nova composição, com a substituição de Henrique Neves e Luciana Lóssio, que estão no final do mandato, e deverão ser substituídos por Admar Gonzaga, já confirmado, e outro nome a ser indicado pelo presidente Michel Temer. Os advogados do PSDB e o Ministério Público Eleitoral (MPE) também concordaram com o adiamento. O julgamento foi iniciado pelo pedido de Flávio Caetano, que contestou o prazo de 48 horas após o encerramento da fase de coleta de provas do processo para que os advogados apresentassem as defesas. Esse foi o prazo concedido inicialmente pelo TSE. O relator foi derrotado parcialmente. Herman Benjamin concordou em conceder mais três dias para as alegações finais. Segundo ele, a concessão de mais prazo para defesa atrasaria a conclusão do julgamento, que poderia terminar depois da conclusão do mandato de Temer. "Não é questão de dois dias a mais, três dias a mais. A ninguém deve se dar prazo maior do que o estabelecido na lei", afirmou. Votaram a favor da defesa de Dilma os ministros Napoleão Maia, Henrique Neves, Luciana Lóssio e o presidente, Gilmar Mendes. Luiz Fux foi o único a acompanhar o relator. [caption id="attachment_289081" align="aligncenter" width="543" caption="Capa do processo que pode resultar na cassação de Temer e na convocação de eleição indireta "]Tags
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