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Congresso em Foco
30/08/2017 | Atualizado às 20h03
<<Delação de Funaro mira Temer e uma dezena de deputados do PMDB <<Fachin nega pedido de Temer para afastar Janot de investigações contra o presidenteA delação de Funaro foi encaminhada ao STF por citar pessoas com foro privilegiado, entre elas o presidente Michel Temer. A expectativa é que as informações que Funaro prestou aos procuradores, quando homologadas, ajudem a embasar a segunda denúncia que Janot prepara contra Temer. A preocupação dos governistas é se algo que consta do conjunto probatório revele algum crime que Temer tenha cometido no exercício do mandato - há a suspeita de que o presidente atuou para garantir o silêncio de Funaro.
<<Os áudios em que Temer avaliza compra do silêncio de Cunha e procurador infiltrado na Lava Jato
Contudo, a devolução de Fachin torna pouco provável que a delação seja homologada nesta semana, como tem sido considerado nos bastidores de Brasília, o que pode atrasar a segunda denúncia de Janot contra Temer e encurtar o tempo hábil do procurador-geral da República para apresentá-la antes do fim do seu mandato. O procurador-geral deixa o cargo em 17 de setembro e, além disso, há ainda um feriado prolongado na próxima semana (7 de Setembro).
Funaro foi transferido do presídio da Papuda para a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, para começar sua delação no começo do mês de julho. Ele foi transferido de volta à Papuda em 11 de agosto e voltou para a Superintendência dez dias depois, para continuar a rodada de negociações.
Além de Temer, Funaro também detalhou pagamento de propina ao ex-ministro Geddel Vieira Lima e relatou que o aliado de Temer pressionou a esposa de Funaro para evitar que delatasse. A exemplo do doleiro, Geddel também chegou a ser preso e está na mira da PGR, mas recebeu o benefício da prisão domiciliar.
<<Em delação, Funaro confirma ter recebido para ficar calado; ordem para pagamento partiu de Temer
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