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Congresso em Foco
14/10/2017 | Atualizado às 16h09
<< Temer atuou por interesses de empresas portuárias, diz Funaro; veja o vídeo"As afirmações do desqualificado delator não passam de acusações vazias, sem fundamento sem nenhum elemento de prova ou indiciário, e baseadas no que ele diz ter ouvido do ex-deputado Eduardo Cunha, o qual já o desmentiu e o fez de forma inequívoca, assegurando nunca ter feito tais afirmações", diz o advogado de Temer. O depoimento foi prestado por Funaro no fim de agosto. Em vídeo veiculado (veja aqui) no site do jornal Folha de S.Paulo ontem (sexta-feira, 13), Funaro diz que o então vice-presidente Michel Temer pedia a Eduardo Cunha, então líder do PMDB na Câmara, para atuar e defender interesses de empresas portuárias por meio da tramitação da MP dos Portos, medida provisória editada em 2013. Funaro também afirma que Cunha recebia dinheiro de propina e repassava os valores ao presidente Michel Temer. Na delação, o ex-doleiro relata que buscou com o ex-assessor especial do presidente Temer, José Yunes, um pacote com dinheiro e afirmou que Yunes tinha conhecimento do conteúdo entregue. Para a defesa de Temer, o vazamento foi proposital e tem o propósito de constranger parlamentares da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara que vão votar na próxima semana o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) pela rejeição do pedido de autorização para dar sequência à segunda denúncia apresentada pela PGR contra o presidente Temer. Leia íntegra da nota: "O vazamento de vídeos com depoimento prestado há quase dois meses pelo delator Lúcio Funaro constitui mais um abjeto golpe ao Estado Democrático de Direito. Tem o claro propósito de causar estardalhaço com a divulgação pela mídia como forma de constranger parlamentares que, na CCJC da Câmara dos Deputados, votarão no dia 18 o muito bem fundamentado parecer do relator, deputado Bonifácio de Andrada, cuja conclusão é pela rejeição ao pedido de autorização para dar sequência à denúncia apresentada contra o Presidente Michel Temer pelo ex-Procurador-Geral da República. É evidente que o criminoso vazamento foi produzido por quem pretende insistir na criação de grave crise política no País, por meio da instauração de ação penal para a qual não há justa causa. Só isso explica essa divulgação, ao final de uma semana em que a denúncia formulada pelo ex-Chefe do MPF foi reduzida a pó pelo parecer do deputado Bonifácio de Andrada. Autoridades que têm o dever de respeitar o ordenamento jurídico não deveriam permitir ou promover o vazamento de material protegido por sigilo. É igualmente inaceitável que a imprensa dê publicidade espetaculosa à palavra de notório criminoso, que venceu a indecente licitação realizada pelo ex-PGR para ser delator, apenas pela manifesta disposição de atacar o Presidente da República. As afirmações do desqualificado delator não passam de acusações vazias, sem fundamento em nenhum elemento de prova ou indiciário, e baseadas no que ele diz ter ouvido do ex-deputado Eduardo Cunha, que já o desmentiu e o fez de forma inequívoca, assegurando nunca ter feito tais afirmações. Assim como o fizeram todos os demais mencionados pelo delator em sua mentirosa história, que lhe serviu para a obtenção de prêmio. Eduardo Pizarro Carnelós"
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