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Congresso em Foco
26/01/2018 | Atualizado às 14h23
<< PT ignora condenação e aprova pré-candidatura de Lula à PresidênciaAssim que terminou o julgamento no TRF-4, na noite da última quarta-feira (24), Coutinho telefonou para o ex-presidente, que, na ocasião, afirmou estar tranquilo e confirmou que continuaria andando pelo país, apresentando-se como pré-candidato à Presidência da República. "Ele disse que estava absolutamente tranquilo, que não esperava um resultado diferente nessa instância, até por tudo que tinha sido dito e pela condução do processo dele. Lula apenas disse que vai continuar a viajar pelo país", contou o governador ao Congresso em Foco. Sobre uma possível aliança do PT com o PSB no estado, Coutinho revelou que seu partido ainda não conversou com o PT, mas que fará isso em breve. "O PSB vai discutir a conjuntura política e eleitoral no momento oportuno, que é lá para o mês de março". Sem compromisso e sem voto Questionado sobre a corrida presidencial sem o ex-presidente Lula na disputa, nas eleições de outubro, Coutinho criticou o governo do presidente Michel Temer e, sem citar nomes, apontou que o atual governo sai fortalecido. Ele também acusou a atual gestão de não ter compromisso com a sociedade, ao buscar a concentração de riquezas em setores estratégicos. "Quem ganha com isso são os setores irresponsáveis da República brasileira. A democracia para esse pessoal é só um detalhe. Quem ganha é esse setor que governa o Brasil. São essas pessoas que não têm compromisso com o Brasil, e nem voto", avaliou.
<< Condenado, Lula ainda enfrenta quase uma dezena de processos na Justiça"O que eu acho é que, nesse país de muita gente errada e solta por aí, fazer uma condenação sem que as provas estejam claras, objetivas e públicas, o que é um caso como esse, é uma temeridade que coloca em risco o princípio democrático desse país já tão arranhado com os fatos recentes dos últimos três anos", ponderou o governador. Ele citou como exemplo o impeachment da ex-presidente Dilma, bem como a divulgação do áudio de uma conversa da petista com Lula, obtida por meio de grampo telefônico, que culminou na decisão da Justiça que a impediu de nomear o ex-presidente à Casa Civil em 2016. Ministro por um dia Em meio ao cerco a Lula na Lava Jato, o avanço da crise política e o processo de impeachment contra Dilma na Câmara, a petista resolveu nomear seu padrinho político como ministro da Casa Civil, no dia 17 de março de 2016. Uma guerra judicial, com decisões em várias instâncias, o impediu de assumir as funções de fato. No dia seguinte, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pôs um ponto-final no assunto: acolheu pedido de liminar do PSDB e do PPS contra a nomeação do petista. Vale lembrar que o caso foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), que entendeu que a nomeação às pressas de Lula seria uma forma de garantir ao petista foro privilegiado. Condenado em segunda instância, o ex-presidente enfrenta outros nove processos na Justiça.
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