[caption id="attachment_323643" align="aligncenter" width="425" caption="Maia se irritou, segundo jornal, com declaração do presidente Michel Temer de que já fez sua parte para votar a reforma"]

[fotografo]Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr[/fotografo][/caption]Sem previsão de que o governo conseguirá os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pretende engavetar o projeto e transferir o ônus da derrota para o Palácio do Planalto,
informa a Folha de S.Paulo.
Segundo o jornal paulista, Maia não deve agendar nova data para a apreciação da proposta caso não haja apoio de 308 dos 513 deputados para aprová-la em 20 de fevereiro, para quando está prevista a votação em plenário.
De acordo com a reportagem, o presidente da Câmara se irritou com as declarações do presidente Michel Temer sobre "
ter feito sua parte" para que a reforma avançasse no Congresso e prepara um discurso duro contra o Planalto caso não haja votos suficientes para aprovar a reforma. A ideia dele é deixar a votação para o próximo presidente, em 2019.
O líder do MDB no Senado, Raimundo Lira (PB), também defendeu, em entrevista ao
Congresso em Foco, que
a votação seja conduzida por um presidente eleito.
Nas conversas com aliados, ressalta a Folha, Maia tem isentado os deputados de responsabilidade e culpado o presidente Michel Temer por ter gastado seu capital político para engavetar as duas denúncias criminais no plenário ano passado.
>> Veja a íntegra da reportagem na Folha