[caption id="attachment_323995" align="aligncenter" width="483" caption="Sérgio Côrtes admitiu que parte da propina foi usada para financiar campanhas de Pezão e
Pedro Paulo"]
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O ministro
Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura do ex-secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro Sérgio Côrtes, investigado por corrupção na Operação Fatura Exposta,
desdobramento da Lava Jato. Ele era auxiliar e homem de confiança do
ex-governador Sérgio Cabral.
De acordo com as investigações, Côrtes era um dos coordenadores de um esquema que desviou, entre 2006 e 2007, R$ 300 milhões entre 2006 e 2017 a partir de fraudes em licitações de próteses para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).
Junto com ele foram presos na época os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita, todos delatados por César Romero, ex-secretário executivo da Secretaria da Saúde na gestão de Côrtes. O ex-secretário é acusado de favorecer a empresa Oscar Iskin, da qual Miguel é sócio, em licitações do Into quando dirigia o instituto.
Em novembro do ano passado, Sérgio Côrtes disse que usou recursos de Miguel para financiar as campanhas do governador Luiz Fernando Pezão (MDB) e do candidato à prefeitura do Rio
Pedro Paulo (MDB), em 2016.