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Congresso em Foco
14/06/2018 | Atualizado às 21h26
<< Temer, dois anos de gestão: denúncias de corrupção, crises institucionais e aposta na economiaVeja no vídeo: Com sinais cada vez mais nítidos de cansaço, como admitiu até seu ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) em entrevista ao Congresso em Foco, Temer caminha para o fim do mandato cada vez mais sozinho em seu processo de "sarneyzação" - termo usado para conotar o processo de degradação do impopular governo do correligionário José Sarney (1985-1990), que também sangrou no final do mandato presidencial. Além de duas denúncias congeladas no Supremo Tribunal Federal (STF), que serão reativadas quando Temer deixar o Palácio do Planalto, o presidente é alvo de dois inquéritos ativos sob responsabilidade do STF. Em um deles, é acusado de receber propina por meio da edição do Decreto dos Portos, legislação sob encomenda para beneficiar concessionárias do Porto de Santos como a Rodrimar. Em outro, é apontado como um dos beneficiários de pagamentos milionários acertados com a Odebrecht em um jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência da República.
<< Temer acumula cansaço com a sangria de seus homens de confiançaAo seu lado continuam firmes os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Minas e Energia), ambos alvos de graves acusações em investigações como a Lava Jato e igualmente denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), mas baixas como a de Pedro Parente na Petrobras e a de Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda têm minado as forças diminutas da gestão emedebista. Sem a medalha da recuperação econômica como inicialmente projetada, restarão para o trio de amigos emedebistas as barras da lei, já a partir de 1º de janeiro de 2019. E, muito provavelmente, sem a prerrogativa do foro privilegiado. Hoje (quinta, 14), por meio de nota, Temer teve que lidar com outro baque forte em sua trajetória. Trata-se de uma reação ao teor do relatório final da Operação Cui Bono, como este site mostrou mais cedo, por meio do qual a Polícia Federal afirma haver "indícios suficientes de materialidade e autoria" de que o Temer tentou comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ), condenado e preso na Lava Jato, e de Lúcio Funaro. Delator do petrolão, Funaro é apontado nesta e em outras investigações como operador do PMDB em esquemas de corrupção.
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