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Congresso em Foco
31/01/2019 | Atualizado às 17h48
Primeiro deputado cego do Brasil quer fazer mandato coletivo
A Câmara passou por reformas nos últimos anos para garantir a acessibilidade de deputados cadeirantes e agora se adapta para atender às necessidades de um parlamentar com deficiência visual. A Casa tinha seis leitores de tela para cegos e comprou mais três após a eleição de Felipe Rigoni. Ele foi o segundo mais votado da bancada do Espírito Santo em outubro, com 84 mil votos. Engenheiro de produção formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, em Minas, o novo deputado tem mestrado em políticas públicas pela Universidade de Oxford, na Inglaterra. Aos 27 anos, ele começou sua trajetória como líder do Movimento Empresa Junior, que incentiva vocações de empreendedorismo e liderança criando empresas sem fins lucrativos dentro das universidades brasileiras. Apenas estudantes participam das mais de 600 empresas juniores no país. Felipe Rigoni integra dois movimentos de renovação política, o Acredito e o Renova Brasil. "Eu percebi que, se eu quisesse transformar a vida das pessoas, eu tinha que melhorar a quantidade e qualidade das oportunidades que elas tinham", disse Felipe ao Congresso em Foco. "Isso só vai acontecer se a gente mudar a política", completou. Para o deputado eleito, a expectativa é fazer um mandato coletivo, próximo das pessoas, e defender reformas como a tributária - que, em sua opinião, é a mais importante para o Brasil hoje. "Nossa principal expectativa é fazer um mandato compartilhado com as pessoas, assim como foi a campanha", acrescentou Felipe, que pretende criar um conselho parlamentar para ajudá-lo a tomar decisões e manter contato com os movimentos de renovação. Com informações da Agência CâmaraTemas
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