Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
05/10/2019 | Atualizado às 21h05
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) avisou que também vai se reunir com o ministro Salles na segunda-feira. Antes desse despacho de Bolsonaro, ele já havia pedido apoio do governo federal para tratar do problema que, só em Sergipe, atinge mais de 40 quilômetros de praia. A ideia de Alessandro é promover uma ação coordenada entre o governo federal e o governo estadual na busca das causas do acidente ambiental. O senador ainda pediu liberação de seguro-defeso emergencial para os pescadores que têm sido impedidos de trabalhar devido ao óleo e suporte da Petrobras para a limpeza do litoral. O Ministério Público Federal também foi acionado para tomar as devidas providências legais sobre o assunto. Veja o vídeo que o senador compartilhou nas redes sociais mostrando o óleo que atinge as praias de Sergipe:O Pres. @jairbolsonaro determinou urgência na identificação da origem e apuração de responsabilidades pelas manchas de óleo no litoral. Diversas equipes já estão em ação e na 2 feira faremos vistoria in loco com o Governador de Sergipe. pic.twitter.com/lQBhH7Xzq4
- Ricardo Salles MMA (@rsallesmma) October 5, 2019
Na semana passada, os deputados Rodrigo Agostinho (PSB-SP), Túlio Gadêlha (PDT-PE) e Célio Studart (PV-CE) também apresentaram requerimentos pedindo informações aos ministérios do Meio Ambiente e da Defesa a respeito das manchas de petróleo cru encontradas na costa litorânea do Nordeste. Já o deputado Daniel Coelho (Rede-PE) pediu uma audiência pública para tratar do assunto na Comissão de Meio Ambiente da Câmara. Os deputados questionaram os ministérios sobre os medidas que vêm sendo tomadas para conter o avanço do petróleo, além de laudos técnicos, laboratoriais e investigados que pudessem dar uma ideia da causa e do impacto do derramamento de óleo. Afinal, a contaminação atinge a região há mais de um mês. Mesmo assim, ainda não se sabe a origem do óleo que continua se alastrando pelas praias do Nordeste. Como mostrou o Congresso em Foco, as manchas de óleo surgiram em 30 de agosto na Paraíba, mas logo se espalharam pelos outros estados nordestinos. Nessa sexta-feira (4), chegaram à Bahia - único estado da região que ainda estava imune ao problema. Segundo ambientalistas, o óleo vem causando a morte de tartarugas, peixes e aves e contaminando outros animais marinhos. Muitas praias estão tomadas de manchas pretas de óleo e, por isso, deixaram de ser frequentadas por turistas e pescadores. A única coisa que se sabe sobre o desastre, contudo, é que o óleo não é refinado. Trata-se de petróleo cru, que normalmente não é encontrado no Brasil. A suspeita é que o material tenha vazado de algum navio estrangeiro que passou pela costa nordestina. Porém, os estados têm tido dificuldade de investigar a origem exata da poluição e, por isso, já vinham cobrando uma resposta mais efetiva do governo federal sobre o assunto. Seis dos nove estados afetados planejavam até entregar uma carta, na próxima semana, pedindo providências do governo. A expectativa, portanto, é que, agora que chegou a todo o Nordeste e despertou a atenção do governo federal, o problema seja solucionado. Os estados querem que o responsável pelo derramamento de óleo seja identificado e punido. A multa por crime ambiental, que chega a R$ 50 milhões, pode ser aplicada neste caso. >Lançamos nosso primeiro crowdfunding. Contribua para o jornalismo independente!Por conta do desastre ambiental causado pelo derramamento de óleo na costa nordestina, atingindo mais de 40km de praias sergipanas, solicitei apoio federal urgente, inicialmente na seguinte forma:
1. Liberação de seguro-defeso emergencial para os pescadores sergipanos, pic.twitter.com/puBTbYkRGC - Senador Alessandro Vieira (@Sen_Alessandro) October 5, 2019
Tags
SEGURANÇA PÚBLICA
Guardas municipais comemoram decisão do STF sobre policiamento