[caption id="attachment_206365" align="alignleft" width="350" caption="Ex-secretária do Trabalho, Roseli agora deve explicações à Justiça"]

[fotografo]Renato Araujo/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Mulher do ex-governador do Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB), a ex-primeira-dama Roseli Barbosa foi presa ontem (quinta, 20) em São Paulo, onde sua família mantém residência, na esteira de uma investigação do Ministério Público daquele estado (MP-MT) que revelou desvios de verbas públicas em pelo menos R$ 8 milhões. Promotores apuram a atuação de Roseli no comando da Secretaria de Trabalho e Assistência Social, quando o desfalque no governo do estado foi constatado e, segundo as investigações, executado por meio de contratos de fachada em programas de qualificação.
As informações foram veiculadas no
site do jornal
O Globo. O MP-MT descobriu que uma empresa e duas entidades receberam dos cofres do estado, entre 2012 e 2013, quase R$ 20 milhões para realizar programas como o "Qualifica Mato Grosso" e o "Copa em Ação", concebidos como instrumento de qualificação de mão-de-obra. Segundo as investigações, a fraude consistia na utilização de alunos fantasmas para encarecer o valor a ser pago aos organizadores dos cursos.
A fraude começou a ser desvendada quando alunos de um dos cursos denunciaram erros crassos em cartilha sobre municípios de Mato Grosso. A publicação havia copiado a íntegra de um conteúdo veiculado em
site que satiriza a Wikipedia, a enciclopédia online abastecida livremente por internautas. Com a denúncia, o MP-MT instaurou inquérito que culminou na descoberta sobre os alunos fictícios.
Ainda segundo a reportagem, a ordem de prisão da ex-primeira-dama foi expedida pela juíza Selma Arruda, da Vara de Combate ao Crime Organizado. Trata-se de uma ação penal em que a ex-secretária de estado Roseli Barbosa e mais 31 pessoas estão entre os acusados por participação nas fraudes.
Confira a íntegra