[caption id="attachment_215015" align="alignleft" width="286" caption="Miguel Reale Junior e o líder do PSDB,
Carlos Sampaio, na entrega da última versão do pedido de impeachment a Cunha"]

[fotografo]ABr[/fotografo][/caption]A oposição decidiu adiar de hoje para amanhã (21) a apresentação do novo pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo a liderança do PSDB na Câmara, o adiamento foi necessário para a "inclusão de dados e informações no pedido, que é assinado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaína Conceição Paschoal". A entrega estava prevista para as 10h desta terça-feira.
Na versão já encaminhada ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os juristas se baseiam nas "pedaladas fiscais" cometidas pelo governo em 2014, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), e nas irregularidades descobertas na Petrobras.
Para não dar margem ao argumento defendido pelo governo e por outros juristas de que a presidente não pode ser afastada do atual mandato por atos cometidos na gestão anterior, o novo pedido incluirá indícios de que as manobras fiscais continuaram em 2015, o primeiro ano do segundo governo Dilma.
O pedido de impeachment encabeçado por Hélio Bicudo, ex-deputado federal e ex-vice-prefeito de São Paulo pelo PT, tem o apoio dos movimentos Brasil Livre, Contra a Corrupção e Vem pra Rua, que participaram das manifestações de rua contra o governo.
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