[caption id="attachment_222331" align="alignleft" width="285" caption="Ataídes Oliveira foi sorteado para assumir a relatoria do processo contra Delcídio do Amaral"]
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[fotografo]Moreira Mariz/Agência Senado[/fotografo][/caption]O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) será o relator do processo por suposta quebra de decoro parlamentar contra Delcídio do Amaral (PT-MS), no Conselho de Ética. O sorteio foi realizado na manhã desta quinta-feira (17). Depois de dois senadores declinarem da indicação - Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e
Otto Alencar (PSD-BA) foram sorteados mas recusaram a relatoria, - Ataídes Oliveira aceitou assumir a tarefa.
A
representação protocolada pela Rede e pelo PPS no dia 1º de dezembro pede a perda de mandato do ex-líder do governo no Senado,
preso desde o dia 25 de novembro, acusado de tentar obstruir as investigações da
Operação Lava Jato.
Na ocasião, dois dos principais partidos de oposição no Senado, DEM e PSDB, optaram por não assinar a
representação contra o senador petista, buscando garantir a relatoria do caso, uma vez que o regimento Interno do Conselho de Ética impede que os partidos que subscrevem representação assumam o posto. Dessa forma, os líderes do DEM, Ronaldo Caiado (GO), e do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), apenas
apoiaram a iniciativa.
Após a designação do relator, o senador Delcídio do Amaral terá dez dias úteis para apresentar sua defesa prévia. Em seguida, Ataídes Oliveira terá cinco dias úteis para apresentar seu parecer. Os prazos, porém, estão suspensos durante o recesso parlamentar.
Arquivamento
O Conselho de Ética também arquivou nesta quinta a representação contra o senador
Randolfe Rodrigues (Rede-AP). A ação, de iniciativa do presidente do conselho, João Alberto (PMDB-MA), reabre a denúncia, feita em 1999 pelo ex-deputado estadual Fran Junior, de que Randolfe teria recebido propina quando era deputado estadual no Amapá. O colegiado decidiu, por unanimidade, que a acusação era improcedente.
Randolfe disse nesta terça-feira (15) que o processo aberto contra ele é uma
retaliação política por ter pedido a cassação do colega Delcídio do Amaral
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