[caption id="attachment_227179" align="alignleft" width="370" caption="Cacique peemedebista defende volta do partido ao protagonismo"]

[fotografo]Henrique Chendes/VPR[/fotografo][/caption]Em reunião realizada em Belo Horizonte na manhã desta segunda-feira (15), o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), afirmou que a legenda "precisa ter" a Presidência da República em 2018. Apesar de exaltar a possibilidade de disputa, Temer - que está em campanha para se reeleger à presidência nacional do partido - adiantou que ele não deve ser o nome escolhido para representar o PMDB na corrida eleitoral.
No encontro, lideranças do partido debateram sobre os assuntos que deverão ser tratados na convenção nacional, marcada para março. O vice-presidente exaltou cargos ocupados por integrantes da legenda para mostrar que o PMDB "tem poder político", mas que o cenário atual não é suficiente para a execução dos projetos almejados pelo partido.
"Nós temos que ter meio, caneta, para executar aquilo que o verbo peemedebista relata, escreve. Estamos propondo estudos referentes à revisão da Federação brasileira. (...) Será que temos um verdadeira federação no país? Os estados e muito menos os municípios têm condições de sobrevivência por conta própria. Porque temos uma vocação centralizadora extraordinária. Sempre foi assim no Brasil", disse o presidente nacional do PMDB, que completou afirmando que "essa será a tônica da campanha do PMDB" para os próximos anos.
PMDB versus PT
Sobre as desavenças entre as maiores legendas que ocupam o Congresso Nacional, Temer foi simplório, e preferiu não aprofundar o tema.
Quanto à carta enviada para a presidente da República, Dilma Rousseff, no fim de 2015, Michel Temer afirmou que nada muda no aspecto institucional. Entretanto, enfatizou que, agora, a tendência é que o PT enfrente o PMDB nas eleições.
Sobre o processo de impeachment, o vice-presidente se limitou a dizer que este não é um assunto do governo, mas do Congresso Nacional.
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