[caption id="attachment_231717" align="alignleft" width="380" caption="Chegada dos tucanos à manifestação foi tumultuada"]

[fotografo]Reprodução/Youtube[/fotografo][/caption]O senador
Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foram hostilizados e aplaudidos por manifestantes ao transitarem com parlamentares de oposição na Avenida Paulista, zona central de São Paulo, nas manifestações anti-governo deste domingo (13). Deputados como
Mendonça Filho (DEM-PE) e
Carlos Sampaio (PSDB-SP) e senadores como José Agripino (DEM-RN) acompanhavam os tucanos no instante dos xingamentos, de um lado, e aplausos e cumprimentos (veja no vídeo abaixo). Devido à situação, nem Aécio nem Alckmin discursaram no evento, que reuniu centenas de milhares de pessoas no centro de São Paulo.
Os xingamentos foram motivados por questões como o desvio de dinheiro nos contratos de fornecimento de merenda em São Paulo, no caso de Alckmin, e as constantes menções ao senador Aécio por delatores da
Operação Lava Jato.
No meio do empurra-empurra, porém, houve quem se aproximasse e até cumprimentasse os tucanos, em manifestação de apoio ao trabalho deles como oposicionistas. Durante a caminhada, os parlamentares e o governador tiveram muita dificuldade em caminhar, tamanha era quantidade de manifestantes ao redor do grupo.
Veja no vídeo abaixo:
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Com milhões de manifestantes nas ruas contra o governo neste domingo (13), a agenda política do Palácio do Planalto estará voltada para o
impulso que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff ganhou nas últimas horas. Segundo números das secretarias de segurança pública Brasil afora, mais de três milhões de pessoas participaram dos protestos. Por outro lado, organizadores das manifestações calculam que mas de seis milhões de cidadãos foram mobilizados em todo o país. Não bastassem os números superlativos, o Planalto ainda terá de se preocupar com o processo de
desembarque da base por parte de seu principal aliado, o PMDB, que ontem (sábado, 12), em congresso realizado em Brasília, deu mais um passo em direção ao rompimento com o governo Dilma.
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