[caption id="attachment_236762" align="alignright" width="360" caption="Maurício Quintella deixou cargo de líder e fugiu da votação"]

[fotografo]José Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]A meta de alcançar ampla maioria a favor do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff levou líderes de bancadas de oposição a pressionar as direções dos partidos e as próprias lideranças a substituír deputados que ainda estavam em dúvida ou votariam contra a abertura de processo contra a petista. O deputado Maurício Quintella Lessa (AL), por exemplo, deixou o cargo de líder do Partido da República (PR) e fugiu da votação.
Quintella tinha sido escolhido líder do PR na comissão processante e chegou a declarar voto contra o impeachment. Mas foi pressionado pelo presidente de fato do partido, o ex-deputado Valdemar Costa Neto, cassado e condenado pelo mensalão. Vários deputados pressionaram Quintella, que decidiu se ausentar da sessão da comissão processante.
O deputado
Bebeto, líder do Partido Socialista Brasileiro (PSB) na comissão processante, também foi substituído pelo correligionário JHC, de Alagoas, que votou pela abertura de processo contra a presidente.
Bebeto segue a orientação da senadora
Lídice da Mata (PSB-BA), que é contra o impeachment. A substituição de
Bebeto contou com o apoio da direção nacional do PSB e pela maioria da bancada socialista, que é a favor do impeachment.
Mais sobre impeachment