[caption id="attachment_241414" align="alignright" width="285" caption="Deputados em sessão plenária desta terça-feira na Câmara"]
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[fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]A sessão plenária desta terça-feira (3) gerou diversas discussões entre os parlamentares. Primeiro, partidos de apoio ao governo e contra o impeachment tentaram obstruir as votações das medidas provisórias que trancam a pauta da Câmara. Depois, os membros dos mesmos partidos fizeram uma proposta ao plenário da Casa: caso os deputados presentes fechassem questão sobre as votações das propostas em urgência - que incluíam reajuste dos salários dos servidores do Ministério Público Federal, da Advocacia-Geral da União e da Defensoria Pública da União, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) - desistiriam da obstrução.
De acordo com o líder do PT na Câmara, deputado Afonso Florence (BA), as medidas provisórias só não seriam apreciadas na sessão de hoje (terça, 3) "caso o PSDB não quisesse". A proposta foi criticada por membros da legenda tucana, que avaliaram os pedidos de análise dos reajustes salariais como "média" dos parlamentares do PT.
"Sabendo que vai entregar o governo, fica com discursos diferentes. Agora quer fazer média", condenou o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT).
O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que vai
manteria a pauta discutida em reunião de líderes no começo da tarde. De acordo com o peemedebista, plenário da Casa não votará nenhuma medida que aumente as despesas da União e gere impacto no Orçamento.
"Vamos esperar que o novo governo, se efetivamente o Senado decidir pela admissibilidade [do processo contra Dilma por suposto crime de responsabilidade], possa julgar a oportunidade ou não do impacto nas contas públicas", explicou o presidente.
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