[caption id="attachment_244392" align="alignleft" width="285" caption="Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara dos Deputados"]
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[fotografo]Lucio Bernardo Junior-Camara dos Deputados[/fotografo][/caption]O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse ser "dependente" do cartão de crédito da esposa, a jornalista Cláudia Cruz. Em depoimento ao Conselho de Ética, o peemedebista afirmou que não pode ser responsabilizado pelos colegas por ter utilizado o cartão de Cláudia. A declaração foi dada em resposta ao relator de seu processo de cassação,
Marcos Rogério (DEM-RO), que o questionou sobre os gastos de US$ 42,2 mil em restaurantes, hotel e lojas de grife em Miami Beach. A despesa, equivalente a R$ 169,5 mil , foi feita no período em que Cunha recebia R$ 17,7 mil de salário na Câmara.
"Vossa excelência não tem um gasto, não tem cartão de crédito cuja titularidade seja minha. Eu era apenas dependente de cartão de crédito da minha esposa", respondeu Cunha ao deputado do DEM. Ele alega que os gastos foram pagos pela esposa e que não pode ser responsabilizado pelos gastos no Conselho de Ética.
Em outro passeio, logo após sua eleição como presidente da Câmara, em fevereiro de 2015, o casal viajou até Paris. Na capital francesa, em cinco dias, foram gastos US$ 1,3 mil no restaurante Gu Savoy, US$ 8,1 mil na loja de roupas masculinas Textiles Astrum France, US$ 965,69 no restaurante Les Tablettes, US$ 1.177 no Le Grand Vefour, e US$ 15,8 mil no Hotel Plaza Athnee. Os dados fazem parte da quebra de sigilo de Eduardo Cunha. O peemedebista disse que, por não ser deputada, Cláudia Cruz não deve explicações ao Conselho de Ética.
Siga ao vivo o depoimento de Cunha ao Conselho de Ética:
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