[caption id="attachment_144801" align="alignleft" width="285" caption="PSDB alega que todas as doações a tucanos foram feitas legalmente por empreiteiras"]

[fotografo]George Gianini/PSDB[/fotografo][/caption]A empreiteira OAS citou o ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), nas negociações para fechar acordo de delação premiada na Operação Lava Jato. Segundo a colunista
Mônica Bergamo, da
Folha de S.Paulo, o senador licenciado integra a lista de quase uma centena de políticos sobre os quais a empreiteira promete dar informações detalhadas de contribuições para campanhas eleitorais.
Serra também aparece na relação de
mais de 200 políticos apreendida na casa de um executivo de outra empreiteira investigada, a Odebrecht. De acordo com a colunista, Pedro Novis, que antecedeu Marcelo Odebrecht na presidência do grupo, sempre foi um admirador do tucano. Procurado, Serra não foi localizado por sua assessoria, informa a Folha.
O presidente do PSDB, senador
Aécio Neves (PSDB-MG), já havia dito que as doações feitas pela empreiteira para integrantes da legenda foram legais e que era preciso separar o "joio do trigo".
Ainda de acordo com a colunista, outra personalidade que tem ganhado destaque nas negociações da delação da Odebrecht é o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, cujo nome aparece vinculado até a contribuições feitas ao PMDB. A defesa de Mantega diz que as ilações carecem de qualquer fundamento.
Leia a íntegra da coluna de Mônica Bergamo
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