[caption id="attachment_176875" align="alignleft" width="285" caption="Sérgio Machado citou repasses a Aécio, Ideli e Vaccarezza não admitidos pela Camargo Corrêa em delação premiada"]

[fotografo]Agência Petrobras[/fotografo][/caption]As declarações do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado põem em xeque os depoimentos prestados por executivos da empreiteira Camargo Corrêa. O Ministério Público Federal suspeita que colaboradores do grupo tenham omitido pagamentos de propina citados por Machado em seu acordo de delação premiada. Caso se comprove que houve omissão ou mentira, delatores da Camargo Corrêa poderão perder em parte ou todos os benefícios obtidos a partir das delações, afirma
O Globo.
De acordo com a reportagem, os procuradores vão analisar que procedimento tomar antes de definir os inquéritos que serão enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF) com base na delação do ex-senador cearense. Ele citou os nomes da Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Odebrecht como empresas que desviaram dinheiro de contratos com a Transpetro para pagar propinas a políticos.
Segundo o
Globo, entre os executivos que podem ser atingidos pela delação de Machado estão Dalton Avancini e Eduardo Leite, respectivamente ex-presidente e ex-vice-presidente da empreiteira. Nos depoimentos que prestaram ao Ministério Público Federal, os dois reconheceram o envolvimento da empresa em desvios na Eletronuclear e na usina de Belo Monte. Mas não fizeram menção do esquema na Transpetro.
Entre os políticos que receberam dinheiro de origem ilegal arrecadado com a Camargo, conforme Machado, estão o senador
Aécio Neves (PSDB-MG), a ex-ministra Ideli Salvatti (PT-SC) e o ex-deputado Cândido Vacarezza (PT-SP). Ele contou que a empresa intermediou o pagamento de R$ 350 mil, em 1998, ao projeto de Aécio de eleger pelo menos 50 deputados que pudessem lhe garantir apoio à presidência da Câmara, e os repasses de R$ 500 mi a Ideli, em 2010, e Vaccarezza, em 2012.
Leia a íntegra da reportagem do Globo
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