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[caption id="attachment_252623" align="alignright" width="300" caption="Beto Mansur (PRB-SP) retirou a candidatura e decidiu apoiar Rogério Rosso (PSD-DF)"]
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[fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O grupo conhecido como "centrão", criado há quase dois anos para dar sustentação política ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), começou a se unificar com o objetivo de eleger o novo dirigente da Casa. O primeiro passo foi dado na manhã desta quarta-feira (12), a poucas horas do início da votação. O primeiro secretário da Mesa Diretora, Beto Mansur (PRB-SP), retirou a candidatura e decidiu apoiar Rogério Rosso (PSD-DF).
Rosso e Mansur disputavam votos no mesmo espectro político da Câmara e enfraqueciam o "centrão". O grupo tem outras candidaturas. Entre elas a do segundo vice-presidente da Casa, Fernando
Giacobo (PR-PR) e Carlos Manato (SD-ES). Os dois garantem que não vão retirar as candidaturas e ainda não sabem qual candidato vai apoiar no segundo turno da votação previsto para esta noite.
Giacobo, o deputado que ganhou várias vezes na loteria, trabalha para ser o nome preferido do "centrão", mas até agora não desbancou Rosso como o preferido do grupo.
Poucas horas antes do início da votação, a campanha pela substituição de Eduardo Cunha se intensificou. Há pressões para a retirada da candidatura do deputado
Gilberto Nascimento (PSC-SP), da bancada evangélica, do "centrão" e amigo de Cunha. Outro nome do "centrão" que está sendo pressionado a retirar a candidatura é o deputado Gaguim (PTN-TO).
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