Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
02/10/2017 | Atualizado às 17h53
<< Os áudios que levaram ao afastamento de Aécio; transcrição detalha pagamento de R$ 2 milhõesA maneira encontrada pelo PSDB para resolver a situação de Aécio, alvo da Operação Lava Jato e um dos campões de inquéritos no STF, foi aprovar um requerimento de urgência para que os senadores analisem o ofício em que a Primeira Turma comunica os termos do afastamento, que também proíbe de viajar ao exterior, ir ao Congresso e conversar com outros investigados. Inciativa do líder tucano no Senado, Paulo Bauer (SC), que já avisou que não desiste dessa votação, o requerimento de urgência foi aprovado na última quarta-feira (28/set), com baixo quórum em plenário.
<< Senado resolve votar afastamento de Aécio, mas adia decisão por causa de quórum baixoO próprio Eunício já admitiu não ter como adiar a deliberação no Senado. "A pauta está mantida porque há um requerimento de urgência feito pelos líderes - e não pautado pela Mesa, não por este presidente - e que foi discutido, debatido e votado inclusive nominalmente, que é uma coisa rara. Essa matéria eu fiz questão de que fosse votada nominalmente. Cada um se posicionou no próprio painel [eletrônico do plenário]", declarou Eunício, após mais de duas horas de reunião com a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia. A alternativa apresentada como forma de apaziguar a situação de crise entre Senado e STF é o julgamento, pautado para a terça-feira (11) da próxima semana, de uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) ajuizada por partidos na corte. Por meio dessa Adin, as legendas que o STF examine a possibilidade de o Congresso rever, em até 24 horas, toda e qualquer medida cautelar aplicada a parlamentares, como afastamento do mandato e recolhimento domiciliar, como é o caso de Aécio. Segundo Eunício, há até pedidos de liminar sobre essa ação com o objetivo de antecipar a questão, por meio de decisão provisória. Mas, a depender da sinalização dos senadores, a decisão será mesmo do Senado. "A matéria está na pauta. Se ela vai ser votada amanhã, ou quarta, aí depende dos entendimentos. Mas ela está pautada", insistiu Eunício, que ressaltou o papel da presidente do STF diante da da situação. "A presidente Cármen tem pensando parecido com o que eu penso, que não adianta os Poderes fazerem enfrentamento entre si. Os Poderes são independentes, mas têm que ser harmônicos, têm que dialogar. E é o que estou fazendo neste momento com a presidente Cármen Lúcia, e vice-versa." Pedido Hoje (segunda, 2), o próprio Aécio pediu ao Supremo que sua situação seja levada ao plenário. No requerimento, o advogado do senador tucano, Alberto Toron, solicita que o afastamento do mandato seja suspenso pelo menos até o julgada da ação direta de inconstitucionalidade. Para a defesa, a decisão sobre um mandato eletivo não pode ser interrompido da maneira que foi, em um órgão colegiado que reúne cinco dos 11 ministros do STF - Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Marco Aurélio Mello e Rosa Weber, que não poderiam ser sorteados para analisar o pedido de Aécio, nos termos do regimento interno. Relator da Lava Jato, o ministro Edson Fachin foi o escolhido para a tarefa.
Imprensa aborda presidente do Senado após reunião com Cármen Lúcia
<< Decisão do STF contra Aécio foi "corajosa" e "independente", diz presidente do PSDB paulistano << STF afasta Aécio do mandato e determina recolhimento noturno, mas nega prisão do senador
Temas
LEIA MAIS
Previdência Social
Alcolumbre prorroga programa de enfrentamento da fila da previdência
Recursos Emergenciais
Congresso promulga lei de crédito extraordinário para o RS em 2025
SEGURANÇA PÚBLICA
Guardas municipais comemoram decisão do STF sobre policiamento