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Congresso em Foco
04/10/2017 | Atualizado às 09h18
<< Quem são os parlamentares e financiadores de campanha que devem bilhões à UniãoA MP do Refis perderá a validade no próximo dia 11 de outubro. Por este motivo, precisa ser aprovada pelo Congresso e sancionada pela Presidência até a próxima semana. O texto-base foi aprovado pela Câmara na última semana. A conclusão da votação sobre os destaques ocorreu ontem (terça-feira, 3), depois de cerca de seis horas de sessão. Boa parte do texto é generoso com devedores, entre os quais muitos deles são os próprios parlamentares, que acabaram legislando em causa própria.
<<Refis: Câmara perdoa dívida de entidades religiosas e livra devedores de encargos e honoráriosDe acordo com o texto-base aprovado na Câmara, para dívidas de até R$ 15 milhões, haveria uma entrada mínima de 5%. Na MP original, era preciso pagar 7,5% do valor do débito. Para aqueles que devem mais de R$ 15 milhões, a entrada deve ser de 20% do total. No pagamento à vista, os devedores teriam direito à redução de 90% dos juros e 70% das multas. No caso de pagamento parcelado em até 145 parcelas, os descontos são de 80% dos juros e 50% das multas. No caso do parlamento em 175 prestações, os juros seriam reduzidos em 50%, e as multas, em 25%. Além de todas essas benesses, se a MP for aprovada pelo Congresso e sancionada por Temer, pessoas que fecharam acordos com a União depois de serem flagradas em esquemas de desvio de dinheiro público podem dividir o débito nas mesmas condições que os empresários. Entre os destaques aprovados nessa terça-feira (3), os deputados aprovaram a emenda apresentada por Arthur Lira (PP-AL) para elevar o desconto sobre encargos legais e honorários advocatícios na renegociação de dívidas com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). O desconto, que era de 25%, foi elevado para nada menos que 100%.
<<Bancos são principais devedores da União, aponta levantamento <<Procuradoria da Fazenda divulga lista de políticos na dívida ativa, mas recua e retira dados da internet
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