Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
02/11/2017 | Atualizado às 10h22
<< STF suspende portaria de Temer que muda regras sobre trabalho escravoA origem dessa desfaçatez é clara e trilhável: resulta de acordo político, por meio do qual o presidente da República, sob acusação de malfeitos pelo Ministério Público, atendeu a pleitos da bancada do agronegócio, que ganharam forma na portaria ministerial aqui tratada. O fato, e o caminho que conduziu a ele, foi abordado, pasmem, pelo ministro da Agricultura, em declaração à imprensa, registrada em vídeo. O PSB, de Miguel Arraes e de Francisco Julião, que sempre esteve ao lado do trabalhador do campo e que defendeu com unhas e dentes a previdência social rural, não aceita e não aceitará essa violência com que querem pagar aos brasileiros mais sofridos sua importante contribuição ao país. Nesse sentido, conclamo toda nossa militância, nossos representantes nas casas parlamentares, nossos líderes no poder executivo, a empreender resistência ativa a mais esta agressão à população brasileira. Precisamos dizer um imenso e sonoro "não", que seja audível, mesmo para os ouvidos de mercadores, dos quais o governismo está repleto - o que tem transformado a política em balcão de negócios. Esse "basta", que se opõe a uma injustiça que beira o crime de lesa humanidade, não pode esperar 2018, porque se esse ataque civilizatório prosperar, não haverá limite algum para o absurdo! "Abaixo", portanto, esta portaria senhorial que nos faz lembrar os tempos das donatarias; "fora" com essa gente que vê no trabalhador rural um semovente, gado cujas vidas creem estar destinada a uma servidão sem remédio. O PSB não pactuará com isso e fará a este despropósito a oposição e a resistência que a civilidade exige! *Carlos Siqueira é presidente Nacional do PSB
<< Relatório final da CPI da Previdência diz que empresas privadas devem R$ 450 bilhões à União << Temer sanciona reforma trabalhista
Tags
Temas
CONTAS DO GOVERNO