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Congresso em Foco
18/09/2018 | Atualizado às 10h32
MP dos Portos paralisou votações no Congresso
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Iniciada em 2017 a partir de delação premiada de executivos do Grupo J&F (JBS), a investigação diz respeito à suspeita de que o decreto de Temer - atrelado à edição da medida provisória editada em 2013, quando Temer era vice-presidente - serviu como contrapartida ao recebimento de propina paga pela Rodrimar. A negociata da chamada "MP dos Portos", segundo as investigações, foi intermediada pelo ex-assessor especial da Presidência da República Rodrigo Rocha Loures (PMDB), suplente de deputado pelo Paraná que passou a ser chamado de "deputado da mala". Em 29 de abril, Loures foi filmado pela PF fugindo por uma rua de São Paulo com uma mala com R$ 500 mil em espécie e virou réu devido ao episódio. Blindado por deputados da base em duas votações de plenário, Temer, a quem foi atribuído o dinheiro, foi beneficiado pela legislação vigente e só pode ser investigado por ato cometido no exercício do mandato, e mesmo assim com autorização da Câmara. Com as negativas da Câmara, a continuidade do processo contra o presidente só terá curso quando ele deixar o mandato. Além de Temer e Rocha Loures, executivos da Rodrimar também são investigados. O inquérito também apura o eventual vínculo entre a atuação dos representantes da Rodrimar e a edição do Decreto dos Portos.Temer atuou por interesses de empresas portuárias, diz Funaro; veja o vídeo
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