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Congresso em Foco
24/12/2018 | Atualizado às 11h26
> Fux pede mais tempo para analisar indulto, mas benefício a presos já tem maioria no STF
> Indulto natalino de Temer será o último tão generoso, diz Moro
Em uma primeira decisão, há um ano, o ministro Luís Roberto Barroso acatou a manifestação da PGR e barrou parte do indulto. Depois de recursos da Advocacia-Geral da União (AGU), o caso foi parar nas mãos da então presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, que no exercício do plantão judiciário manteve a decisão de Barroso. Mas a questão foi levada ao plenário, onde o presidente já teve sua decisão apoiada pela maioria dos 11 ministros. No final de novembro passado, o julgamento do assunto quase foi concluído, mas o ministro Luiz Fux pediu mais tempo para analisá-lo. Mas placar marca seis votos a favor do indulto e dois contra (leia mais abaixo), de forma que o resultado já poderia vir a ser anunciado, pois irreversível. Faltam três votos para a conclusão desse exame. Criticado por entidades como a Transparência Internacional, o benefício é visto como instrumento de impunidade e mobiliza defesas em busca da diminuição de sentenças e até a libertação de seus clientes. Mas o benefício não pode ser concedido a condenados por crimes como terrorismo, tortura e aqueles classificados como hediondos ou a eles equivalentes - nesse caso, ainda que cometidos sem grave violência ou ameaça. A decisão de Temer em não assinar o indulto em 2018 não altera o mecanismo de saída de presos aplicado em datas comemorativas. Além do Natal, o chamado "saidão" também é concedido, nos casos admitidos pela lei pertinente, na Páscoa e no Dia das Mães.Tags
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