O ministro da Secretaria Geral, Jorge Oliveira [fotografo] Divulgação/Planalto [/fotografo]
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu nesta sexta-feira (3) com o ministro da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, para avaliar questões técnicas sobre o fundo eleitoral. O ministro acumula o cargo de Subsecretário para Assuntos Jurídicos. Um dos receios de
Bolsonaro ao vetar o projeto é cometer crime de responsabilidade.
> Bolsonaro fala sobre fundo eleitoral: "É preciso preparar opinião pública"
O Congresso Nacional aprovou o valor de R$ 2 bilhões para financiar as eleições de 2020, mas a quantia gerou revolta entre apoiadores do presidente por ser considerada excessiva. O presidente tem até o dia 20 de janeiro para sancionar ou vetar o orçamento, caso não tome uma decisão, os valores passam a valer tais como foram definidos pelos deputados e senadores.
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Na saída do Palácio da Alvorada,
Bolsonaro afirmou na quinta-feira (2) que antes de tomar a decisão de vetar ou não o
Fundo Eleitoral aprovado pelo Congresso, é preciso preparar a opinião pública para uma decisão que será tomada de forma a respeitar a
Constituição.
"O veto ou a sanção é uma obediência à lei. Se você ler o Artigo 85 da Constituição, vai ver que, se não respeitar a lei, estou em curso de crime de responsabilidade. O que posso dizer é isso. A conclusão agora é de vocês. Porque é o seguinte: temos de preparar a opinião pública. Caso contrário, vocês [da mídia] me massacram; arrebentam comigo", afirmou o presidente.
>Congresso aprova fundo eleitoral de R$ 2 bi
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