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Repúdio
Congresso em Foco
04/02/2022 | Atualizado às 20h17
Enquanto várias mulheres dão entrevistas sobre a participação no projeto e exaltando a oportunidade, são mostradas imagens do acidente ocorrido na obra, como se a presença delas no projeto fosse a responsável pelo ocorrido. O vídeo mostra a imagem, nome completo e cargo das profissionais. No entanto, além da analogia estapafúrdia, a maioria das mulheres que são expostas atuam em áreas como comunicação, recursos humanos, segurança no trabalho e administrativo. Duas engenheiras, uma agrimensora - responsável por demarcar terrenos - e uma planejadora falam no vídeo. A iniciativa independente Women on Board (WOB), que reconhece empresas que empregam mulheres nos conselhos administrativos, afirmou que o vídeo é "totalmente misógino e tenta diminuir e inferiorizar" as mulheres. "O vídeo é mais um conteúdo machista em um mercado amplamente dominado por homens e que impõe inúmeras barreiras para a atuação diversa no setor", segue a nota de repúdio. "O WOB manifesta irrestrito apoio e solidariedade a todas as profissionais, engenheiras, técnicas e operárias que dedicam suas vidas para promover o desenvolvimento em todo país. Não podemos aceitar nenhum tipo de preconceito ou discriminação em nossa sociedade", concluem as autoras. O grupo sem fins lucrativos, Infra Women Brasil (IWB), destinado a promover e incentivar da presença de mulheres no setor de infraestrutura, também se manifestou. "Estereótipos machistas disfarçados em 'piadas e brincadeiras' são maneiras conhecidas e ultrapassadas para reforçar preconceito e discriminação", reforça a entidade."Procuro sempre contratar mulheres", mas por qual motivo? Homem é pior engenheiro?
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) February 4, 2022
Quando a meritocracia dá espaço para uma ideologia sem comprovação científica o resultado não costuma ser o melhor
Escolha sempre o melhor profissional, independente da sua cor, sexo, etnia e etc pic.twitter.com/IGWvpa1Ys7
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