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Terceira Via
Congresso em Foco
18/05/2022 | Atualizado às 17h14
O clima dentro na cúpula do PSDB é descrito como "tenso" desde o último domingo (15), quando ex-governador de São Paulo João Doria encaminhou uma carta ao presidente da sigla, Bruno Araújo, subindo o tom e cobrando respeito ao resultado da eleição interna da legenda que o definiu como pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto.
Ao Congresso em Foco, ex-deputado Marcus Pestana, pré-candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais, afirmou que, caso a sigla retire a candidatura de Doria, o partido pode "rachar ao meio". "Caso não tenhamos candidatura própria, o PSDB, que sempre teve papel protagônico nas eleições presidenciais desde 1989, irá rachar ao meio, perder a identidade e o seu espaço na sociedade como referência política e ideológica para parcela da população. Virará mais um partido qualquer na atual sopa de letrinhas partidária", disse. Pelo acerto feito entre o PSDB, o MDB e o Cidadania, a definição de um nome único da terceira via se daria a partir da análise de pesquisas quantitativas e qualitativas. E essa é a resistência de Doria. Em pesquisas quantitativas, ele aparece à frente da pré-candidata do MDB, senadora Simone Tebet (MS). Mas pesquisas qualitativas apontariam que Simone tem perspectivas de crescimento por se apresentar como uma novidade no pleito, enquanto Doria é mais conhecido e enfrentaria maior rejeição. A desconfiança de que tal tipo de argumentação poderia resultar na perda de apoio a seu nome fez Doria reagir, ameaçando inclusive ir à justiça para que o resultado das prévias internas do PSDB, que ele ganhou, fossem respeitadas.LEIA MAIS
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