Durante a tramitação da MP da Eletrobras, ficou muito clara a necessidade de integrar o debate sobre energia travado no Legislativo, falar das políticas públicas, das legislações de cada um desses segmentos do setor. Foto: Pixabay
O governo federal obteve uma importante vitória nesta quarta-feira (18). Por 7 votos a 1, o Tribunal de Contas da União (TCU), aprovou o projeto de
privatização da Eletrobras, empresa estatal de geração e transmissão de energia. Apenas o ministro Vital do Rêgo votou contrário à
desestatização. A tendência de aprovação com sete votos havia sido antecipada pelo
Congresso em Foco Insider de hoje.
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A privatização deve seguir agora para órgãos reguladores e, só após, a empresa será vendida. Com a desestatização, governo deverá ter a sua participação na
Eletrobras reduzida para 40%.
Durante o julgamento do processo de desestatização, Vital do Rêgo, que era
revisor da matéria, apresentou seis supostas ilegalidades no plano de privatização da estatal.
"São afrontas diretas a leis. Sem se falar em inobservância a normativos infralegais e à própria Constituição Federal, além de descumprimento de acórdão e de jurisprudência do TCU", destaca o ministro em seu voto. "A desestatização não pode continuar sem a resolução dessas ilegalidades".