Saída de Renan Calheiros é maior reivindicação de manifestantes em Brasília
Congresso em Foco
04/12/2016 | Atualizado às 14h42
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Manifestação em Brasília, 4 de dezembro
[caption id="attachment_273964" align="aligncenter" width="574" caption="Manifestação em Brasília, 4 de dezembro"][fotografo]Joelma Pereira/Congresso em Foco[/fotografo][/caption]
Neste domingo (4), diversos movimentos estão reunidos na Esplanada dos Ministérios, área central de Brasília, em ato que pede o afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e o fim do foro privilegiado. Os presentes também contestam as alterações feitas pela Câmara no pacote de medidas contra a corrupção, gritam palavras de ordem em apoio ao juiz federal Sergio Moro e à reforma econômica. Diferente dos atos violentos realizados na última terça-feira (29), quando houve confronto entre manifestantes e polícia militar, na manhã de hoje os organizadores pedem, a todo momento, que os participantes permaneçam reivindicando de forma pacífica. Há pouco, militantes aplaudiram os policiais que fazem a segurança no local.
A concentração desta manhã é em frente ao Congresso Nacional, onde cartazes com ratos desenhados foram jogados no espelho d'água que, de acordo com os participantes, fazem referência aos políticos corruptos do Legislativo. O trânsito no local está fechado. No Rio de Janeiro, em Copacabana, onde o ato também começou às 10h, as reivindicações são as mesmas. Os organizadores confirmaram adesão de mais de 200 cidades em todo o Brasil.
De acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), 1,7 mil profissionais estão envolvidos nos atos deste domingo. Desses, 1,5 mil são policiais militares.
[caption id="attachment_273965" align="aligncenter" width="300" caption="Manifestantes pedem urgência"][fotografo]Lúcio Big/Congresso em Foco[/fotografo][/caption]
[caption id="attachment_273966" align="aligncenter" width="300" caption="Para que STF julgue inquéritos contra Renan Calheiros"][fotografo]Lúcio Big/Congresso em Foco[/fotografo][/caption]Em cartazes, um grupo de manifestantes destacou que quer "urgência sim", mas para a análise dos inquéritos contra Renan Calheiros que seguem em apuração no Supremo Tribunal Federal (STF). Na última quinta-feira (1º), Renan se tornou réu no primeiro, dos 12 inquéritos que responde à Corte. Neste, acatado por 8 dos 11 ministros, o peemedebista é acusado de peculato.