[caption id="attachment_275799" align="alignleft" width="380" caption="Senador não parece estar preocupado com possível expulsão"]

[fotografo]Jane de Araújo/Agência Senado[/fotografo][/caption]O líder do PDT no Senado, Telmário Mota (RR), reagiu com ironia diante da decisão política tomada pelo presidente da legenda, Carlos Lupi, e a direção do seu partido de
expulsá-lo da legenda por ter votado a favor da emenda constitucional que limita pela inflação do ano anterior, pelos próximos 20 anos, os gastos primários da União, estados e municípios. A tramitação da matéria foi
concluída ontem (terça, 13) e vai virar lei amanhã, com a promulgação prevista em solenidade de plenário.
"Não recebemos orientação do partido sobre esta emenda. Lupi transformou o PDT em um partido cearense e depois que ele deixar de fazer campanha no Ceará vamos conversar", disse Telmário.
O senador se refere à pré-campanha que Lupi vem fazendo para confirmar a candidatura do ex-governador do Ceará e ex-deputado Ciro Gomes ao Palácio do Planalto, em 2018, pelo PDT.
"Primeiro, gostaria de saber se Lupi já saiu de Fortaleza, onde ele transformou o partido, que é nacional, em uma legenda cearense", disse Telmário. Além do parlamentar de Roraima, o senador Lasier Martins (RS) também votou a favor da emenda do limite de gastos e também será submetido a um processo interno de expulsão do PDT.
Carlos Lupi confirmou ao
Congresso em Foco que Ciro Gomes deverá ser mesmo o candidato do PDT à Presidência da República em 2018. De fato, ele tem ficado muito tempo em Fortaleza em reuniões de articulação da candidatura do ex-governador ao Planalto. Telmário disse que vai enfrentar as acusações da direção da legenda de que foi infiel às orientações partidárias.
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